Após 10 anos de sofrimento, famílias na Síria estão “exaustas”
Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, acaba de retornar do país e faz novo apelo por aumento da assistência humanitária; esboço da nova Constituição síria começa a ser formulado nesta semana.
O alto comissário da ONU para Refugiados acaba de retornar da Síria, onde encontrou-se com várias famílias que voltaram para casa, após anos vivendo como deslocadas internas ou refugiadas em outros países.
Filippo Grandi fez nesta segunda-feira um novo apelo para um aumento da assistência humanitária no país. Ele ficou dois dias na Síria e passou pela cidade de Talbiseh, em Homs, onde conversou com Abeer, uma mãe de sete crianças. A família dela já ficou deslocada duas vezes nos últimos três anos.
Exaustão e casas danificadas
O alto comissário da ONU declarou que “após anos de sofrimento, as famílias estão exaustas” e destacou ter sido testemunha da “força e da determinação que têm para reconstruir suas vidas”. Filippo Grandi explicou que o Acnur e parceiros ajudam famílias a instalar janelas e portas nas casas que foram danificadas pelo conflito, mas ainda assim, essas pessoas precisam de água e de eletricidade.
O chefe do Acnur disse ainda que escolas e hospitais precisam voltar a funcionar e que é imperativo para os sírios ter um meio de subsistência. Parte do trabalho da agência da ONU é encontrar soluções para refugiados e deslocados internos que estão retornando para as suas cidades na Síria e ajudá-los a ficarem menos dependentes de assistência humanitária.
Mais de 13 milhões de sírios ficaram desalojados com 10 anos de conflito e 350 mil morreram. Aproximadamente 6,7 milhões estão deslocados dentro do país e 5,5 milhões de pessoas estão refugiadas em cinco países vizinhos.
Responsabilidade do governo
资源: ONU News
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