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A temática dos refugiados na prova do ENEM

Avaliação trouxe duas questões ligadas ao tema, o qual também poderia ser abordado na redação 

 

A edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2021, realizada ontem, dia 21, abordou direta e indiretamente vivências dos refugiados em duas de suas questões e a partir da proposta de redação. A prova conta com 3,1 milhões de inscritos em 2021, segundo a Agência Brasil Central, e, em suas edições anuais, frequentemente aborda temáticas sociais.

As dificuldades enfrentadas por refugiados na travessia da África, Síria, Iraque e Líbano para a Europa foram abordadas na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. A questão mostrou a obra "A balsa de Lampedusa", elaborada pelo artista britânico Jason de Caires Taylor em homenagem aos refugiados que tentam chegar à ilha italiana de Lampedusa. Outro ponto abordado em texto na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias foi a transitoriedade e marginalização da condição dos refugiados ao ficar entre o seu país de origem e o de destino. 

A marginalização de refugiados está por vezes ligada a questões envolvendo documentos e procedimentos legais, como discutido em curso da CSVM em setembro voltado para a capacitação de alunos de direito no acolhimento a pessoas nessa condição (notícia pode ser conferida aqui). É nesse momento que a vivência desse grupo se intersecciona com a prova de redação, a qual propunha a escrita de um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil". A professora de redação Maria Eduarda Gonçalves, em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco, pontua que os refugiados estão entre os grupos mais afetados por essa situação, juntamente com indígenas e pessoas que moram em áreas rurais ou estão em situação de rua. 

O segundo dia do exame será realizado no dia 28, próximo domingo, com as provas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

 

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